Cirurgia plástica e amamentação é um dos temas mais questionados pelas mulheres nos consultórios de cirurgia plástica. Geralmente, essas perguntas têm mais ou menos dois focos. O primeiro, óbvio, é relação entre a mamoplastia (sobretudo a de aumento) com a amamentação.
Nesse ponto as mulheres podem se tranquilizar. A mamoplastia de aumento, respeitado o período de resguardo, dificilmente interfere na amamentação. Os raros casos em que isso acontece são quando na incisão areolar há uma retirada excessiva de ductos mamários, o que só acontece de maneira irreversível em implantes de volumes muito grandes. Nesses casos, no entanto, o médico deverá orientar a paciente antes da cirurgia, indicar outra incisão e explicar os riscos. Ou seja, é possível amamentar após se submeter a uma cirurgia plástica.
A segunda questão é justamente com relação ao resguardo pós amamentação. Após o período de gestação muitas mulheres querem recuperar rapidamente o contorno corporal anterior à gravidez. O que poucas sabem é que a amamentação pode acelerar esse processo. A contração do útero durante a amamentação e a alteração da circulação reduzem o volume do abdômen e de sangue, acelerando o retorno do corpo ao equilíbrio anterior à gestação.
No entanto, após o corpo voltar ao seu equilíbrio natural é muito comum ficar um excedente de pele, sobretudo na região abdominal. Esse excedente é impossível de ser eliminado com exercícios ou dieta. Para esses casos, indica-se a cirurgia plástica. Mas é preciso respeitar o resguardo, ou seja, esperar que seu corpo volte ao equilíbrio natural. Além disso, é indicado que se faça as cirurgias após a última gravidez, pois após a gestação, os resultados podem ser novamente perdidos.