Ginecomastia consiste no hiperdesenvolvimento da mama masculina, algumas vezes até com características femininas, uma condição que afeta 40% dos homens. Apesar de ser um problema, a ginecomastia – fisiologicamente – não traz riscos à saúde masculina. Não diretamente. Isso porque a autoestima do homem fica muito abalada e, baixa autoestima é sinônimo de problemas de saúde.
As causas da ginecomastia são variadas, tais como disfunções hormonais e oscilações de peso. Esse problema é mais comum na adolescência, devido à inconstância endócrina, mas pode atingir a vida adulta. No entanto essa condição incômoda pode ser corrigida.
O tratamento é determinado efetivamente pela causa do problema. Se o corpo ainda não está completamente formado, nem sempre a ginecomastia é passível de tratamento, uma vez pode ser uma condição passageira.
Nesses casos, assim como todos outros em que a causa for hormonal, é preciso consultar o endocrinologista, para saber se o caso é passível de tratamento e qual a melhor forma de fazê-lo.
No entanto, descartadas as disfunções endócrinas, o tratamento cirúrgico é indicado. Esta cirurgia deve ser feita por um cirurgião plástico, para remover tecido mamário e adiposo. Para tanto, o cirurgião pode usar uma ou mais técnicas cirúrgicas, como a lipoaspiração para a retirada da gordura e incisões nas aréolas para a retirada do tecido mamário. O pós-operatório da cirurgia é relativamente tranquilo, dura cerca de 30 dias e os resultados extremamente satisfatórios, o que reflete não só no corpo, mas na autoestima do paciente.